O QUE É SER UM GEEK?




É um corte de cabelo? Um tipo de óculo? Um estilo de vida?

Ser geek já foi associado a ser um cdf, alguém estudioso e que conhece muito sobre um assunto. Também já foi identificado com o nerd, que curte bastante coisas consideradas estranhas ou bobas. Mas em uma sociedade de informação com memes escapando para as conversas fora da internet, bobeira é não estar antenado no fluxo alucinado da informação. Saber e gostar de certas coisas hoje torna você descolado, não um loser.
Os geeks são as pessoas que nadam contra a corrente, que conseguem unir idéias que parecem contrárias à primeira vista. É o que acredita Gehazi Bispo (22 anos, estudante de psicologia); para ele “[o geek] é antes de tudo comprometido com a mudança, a inovação e o diferente”. Em sua opinião, “o arquétipo do geek reside no lema to boldy go where no human has gone before da série clássica Star Trek, inspiradora da emergente cultura geek no fim dos anos 1960”.

O geek mais célebre de todos.

O fenômeno da transmídia e crossmedia (serão invenções geek?) beneficiou as coisas esquisitas de antigamente. Os super-heróis, a ficção científica e livros de fantasia permutam entre suas plataformas tradicionais (quadrinhos, cinema, literatura) e são gêneros que caíram no gosto popular e atingem diferentes faixas etárias, inclusive a parcela de público que nem mesmo se vê como geek.
Murilo Dauro (24 anos, graduando de Licenciatura em Computação) não costuma pensar em si como um geek, mas diz que se for pela definição comum do termo, ele se sente à vontade como tal. Como fã de games, ficção fantástica (“louvado seja Tolkien!”, diz com animação) e claro, estudante de tecnologias, ele simplesmente afirma: “se sou um geek, enfim, é porque gosto muito daquilo que me torna geek!”.
Então, determinar o geek como uma determinada categoria produz um resultado impreciso, pois o termo engloba gente com gostos e percepções próximas, mas diferentes. O mais próximo de um consenso é que o geek gosta exercitar a percepção, buscando referências entre obras (os easter eggs). Isso só reafirma que todo mundo tem um pouco de geek, pela a necessidade de viver em um mundo que favorece quem sabe relacionar conhecimentos entre áreas diferentes.

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